sexta-feira, 6 de abril de 2012

VOCÊ QUER??? QUER MESMO????!!!


A vontade de fazer parte do time é o diferencial que consagra um profissional.
Se você já assistiu a uma final de campeonato de futebol, viu acontecer algo assim: numa última tentativa de vencer, o técnico chama alguém do banco de reservas e o manda para dentro do campo. O jogador entra dom carga máxima de garra e ânimo e, no último minuto, marca o gol da vitória e conquista o título para a equipe. A disposição desse jogador de estar ali era tanta que concentrou seu preparo naquela chance incrível de fazer parte do grupo(e não a desperdiçará por nada neste mundo).

Um dia coordenei o processo de concentração de novos funcionários para a editora GENTE. Foram quase 2 mil currículos analisados. conduzi aproximadamente 500 entrevistas e passamos um mês em treinamento para chegar aos dez novos talentos. A escolha foi duríssima. 

Profissionais muito capazes, com ótimo currículo na manga, até o dia da decisão final, a equipe de selecionadores foi aplicando os diversos critérios e eliminando candidatos. Então, chegou o momento de perguntar: "Bem, agora, para definir quem contrataremos, o único ponto que resta é ver quem demontrou mais interesse verdadeiros em trabalhar com a GENTE. Quem quer mesmo fazer parte do nosso time." 

É ai que está o diferencial! Muitas vezes, o candidato é capaz, dedicado à sua carreira, mas não tem comprometimento com a empresa em que trabalha.
Não tedm aquela vontade de estar na equipe e ajudá-la a conquistar vitórias. 

Uma das histórias mais incríveis que conheço de demonstração de vontade de trabalhar em uma equipe foi a vivida pela jornalista Ellen Dastry, atual diretora do programa TODO SEU (rede gazeta.), apresentado por Ronnie Von. Ainda recém-formada em jornalismo, ela queria trabalhar na produção do programa de Flávio Cavalcante. Tentou uma entrevista de tudo quanto foi jeito ...sem sucesso. Certo dia, teve a ideia de assistir in loco e durante o intervalo, subir ao palco.
O programa estava para recomeçar e lea continuava ali. Quando os seguranças foram retirá-la, Ellen disse que só sairia se marcassem uma entrevista, para ver se havia alguma possibilidade de ela trabalhar na produção. O diretor concordou e pediu que ela o procurasse no dia seguinte. Ellen tomou um tremendo chá de cadeira, pois ninguém apareceu pra conversar com ela. Mas sua determinação não deixou dúvidas: voltou no outro dia, para esperar novamente até ser recebida. E dessa vez o diretor do programa apareceu apenas para dizer que não havia vagas. Só que, mesmo assim, ela não desistiu: continuoiu indo todos os dias à recepção da emissora para mostrar de modo bem claro toda sua vontade de trabalhar ali. Finalmente sua dedicação comoveu um dos gerentes, que resolveu chamá-la para o esperado encontro. Seu desejo de estar no time foi tão impressionante que ela conseguiu uma vaga na empresa. É lógico que, com tanta dedicação, sua carreira tinha de ser um sucesso! Fico feliz ao ver o trabalho da Ellen. Não por acaso, todos os componentes de sua equipe são comprometidos com os resultados e atuam felizes. Combinam com ela. Tratam sempre os convidados com muito carinho e respeito. 

Aliás, trabalhar onde gosta, fazendo algo de que gosta, é fundamental. Imagine integrar um time com o qual você não tem a mínima afinidade. Fica impossível, por exemplo, desenvolver o alto-astral num ambiente desses - e uma das piores doenças do nosso tempo é o mau humor. Carranca e tensão são inimigas da criatividade. Fora que quem está sempre preocupado não curte suas conquistas e fica a postos para dar bronca quando alguém comete um engano. Isso me lembra a anedota sobre um padre que não tinha, digamos, espírito esportivo. Ele queria consertar a janela da capela, quando o marceneiro deixou cair um parafuso e gritou: "Ai meu Deus do céu, errei!" Irritado o padre retrucou: "Não use Seu santo nome em vão, meu filho!" O rapaz novamente falhou e fritou: "Ih, meu Deus do céu, errei!" O padre, ainda mais furioso, advertiu: "Pare com isso, antes que um castigo caia sobre você." Outra falha, novo grito: "Ai meu Deus do céu, errei!" O padre agora explodindo de raiva, ajoelhou-se e começou a rezar. Imediatamente depois, um raio caiu sobre o religioso e o matou. Por entre as nuvens do além, escultou-se uma voz: "Ai, meu Deus do céu,errei!" 

Moral da história: Se aprender a rir, especialmente de você mesma, vai se sentir mais relaxada na hora de evidenciar o seu talento e a sua vontade máxima de participar do jogo. Quer mesmo ser convocada??? Faça da sua atividade profissional um ato de amor. Demonstrar carinho pelo emprego não é simplesmente dizer palavras bonitas nas convenções de fim de ano, e sim mostrar comprometimento em todas as suas ações. No futebol, como no trabalho, um time integrado alcança mais vitórias do que uma equipe de estrelas interessadas no próprio umbigo.

Roberto Shinyashiki


SER DEDICADA É POUCO. MOSTRE QUE TEM VONTADE"

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